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A declaração longevitista : viver mais tempo e com boa saúde
Uma declaração longevitista foi adotada no final do Eurosymposium on Healthy Ageing 2016. O seu objetivo é a vitória sobre o envelhecimento daqui a uma geração.
Publicado em 29 Março 2017
No primeiro dia de outubro de 2016, especialistas da longevidade (cientistas e ativistas) reuniram-se em Bruxelas aquando do Eurosymposium on Healthy Ageing (Congresso europeu sobre o envelhecimento com saúde).
Nesta ocasião, adotaram coletivamente a declaração seguinte, com o objetivo de derrotar o envelhecimento daqui a uma geração.
Declaração de Bruxelas para a extensão radical da duração de vida
A derrota do envelhecimento está ao alcance de todos. É tempo de agarrar esta oportunidade notável.
Neste primeiro dia de outubro de 2016 durante o Dia Internacional da Longevidade, o Eurosymposium on Healthy Ageing, reunido em Bruxelas, proclamou a possibilidade e o imperativo de um projeto de envergadura planetária para ultrapassar todas as doenças ligadas à idade nos próximos 25 anos, atacando-se ao envelhecimento como causa destas doenças.
O resultado seria um mundo:
- Onde os custos com a saúde vão ser muito mais baratos
- Onde o bem-estar humano poderá ser radicalmente melhorado
- Onde as pessoas vão dar muito mais importância ao meio-ambiente e à paz, devido à sua esperança de vida muito mais longa
- Onde o direito à vida será mais precioso do que nunca, porque a vida será mais longa.
As principais etapas desta iniciativa serão as seguintes:
- Uma mudança de paradigma, insistindo na necessidade de uma pesquisa sobre o próprio envelhecimento em vez de pesquisar unicamente as doenças individuais provocadas pelo envelhecimento.
- A eliminação dos impedimentos regulatórios e outros que proíbem ou desencorajem as empresas de desenvolver tratamentos para o envelhecimento
- Um programa acelerado para testar as intervenções contra o envelhecimento numa escala muito maior do que tudo aquilo que existe hoje. Desta forma, ensaios biotecnológicos de verdadeiro rejuvenescimento deverão ser testados no homem a partir de 2021.
Estes programas vão necessitar de um esforço coordenado a nível nacional e internacional, integrando as várias maneiras de pesquisar existentes e novas. Devem ser financiados por organismos públicos e privados, e criar soluções acessíveis, completas e de igual acesso para todos.